Aracaju (SE), 01 de julho de 2025
POR: Eliz Moura
Fonte: Assessoria Parlamentar
Em: 01/07/2025 às 09:40
Pub.: 01 de julho de 2025

PL de Nitinho exige que SPVAT cubra de forma imediata despesas funerárias decorrentes de acidentes de trânsito

Brasil registra mais de 30 mil mortes anuais no trânsito, e grande parte das famílias não tem condições sequer de custear despesas funerárias

Deputado federal Nitinho Vitale - Foto (Arquivo): Assessoria de Imprensa

"Todas as despesas funerárias, inclusive traslado, precisam ser custeadas pelo Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito."

É o que defende o deputado federal Nitinho Vitale (PSD-SE), autor do Projeto de Lei 2731/2025, que propõe a inclusão da cobertura de assistência funerária no escopo do Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT).

A proposta foi protocolada em 6 de maio e visa oferecer maior amparo às famílias que perdem entes queridos em acidentes automobilísticos em todo o território nacional.

Nitinho explica que o SPVAT deverá cobrir integralmente os custos com serviços funerários, como traslado do corpo, velório e sepultamento, respeitando limites a serem regulamentados.

Ele lembra que, atualmente, o SPVAT indeniza apenas em casos de morte e invalidez, mas não cobre despesas funerárias, o que representa uma lacuna importante no acolhimento às vítimas e seus familiares.

“Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil registra mais de 30 mil mortes por ano em acidentes de trânsito. Muitas famílias, além da dor da perda, enfrentam dificuldades financeiras para realizar um enterro digno. O Estado precisa estar presente nesses momentos. Nosso projeto corrige essa omissão e garante um mínimo de dignidade e suporte para quem sofre esse tipo de tragédia”, afirma o deputado Nitinho Vitale.

A proposta também prevê que a assistência funerária seja automática e desburocratizada, acionada mediante apresentação de documentação comprobatória do acidente e do óbito. O objetivo é reduzir o tempo de resposta e evitar entraves legais para as famílias enlutadas.

Atualmente, o SPVAT é administrado pela Caixa Econômica Federal e voltou a ser cobrado em 2025, com previsão de arrecadação de cerca de R$ 3 bilhões por ano. A inclusão da cobertura funerária, segundo o parlamentar, é plenamente viável financeiramente dentro da estrutura atual do seguro.

O projeto já está em análise na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados e deverá seguir para outras comissões temáticas.


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