Icterícia: cuidados com recém-nascidos podem evitar a doença

Icterícia: cuidados com recém-nascidos podem evitar a doença (Foto: Arquivo/SES/SE)
Segundo a pediatra da maternidade, Aline Siqueira, a doença se manifesta em outras partes do corpo. “Não só no tom amarelado da pele, a icterícia se manifesta também na esclera, parte branca dos olhos e em algumas partes isoladas do corpo”, disse. A médica falou ainda sobre a bilirrubina, a alteração que causa o amarelado da pele. “Quando a bilirrubina, um pigmento derivado das hemácias aumenta, o tom amarelado começa a se espalhar pela pele”.
Os principais fatores de risco para a icterícia é a prematuridade. Cerca de 50% dos bebês que nascem a termo e até 80% dos prematuros evoluem a coloração amarelada. “A incompatibilidade do sangue da mãe e do recém-nascido também é uma das causas. Ela é detectada através do exame de sangue. Quando o tipo sanguíneo da mãe é negativo e o bebê é positivo ou quando da mãe é O e o bebê A ou B a icterícia também é desenvolvida”, explicou Aline Siqueira.
Medidas
Para que esses bebês sejam tratados de forma rápida, a maternidade dispõe de equipamentos de luz que ajudam no tratamento. “Assim que detectado, explicamos aos pais sobre a icterícia e realizamos o procedimento de fototerapia, uma luz azul que degrada a bilirrubina e faz com que a coloração da pele vá voltando ao normal”, falou Dra. Aline.
Outra importante medida de prevenção da icterícia é o banho de sol. “Indicamos não só a bebês com icterícia, mas a todos os recém-nascidos. Além de prevenir o sol é um grande responsável pela ativação da vitamina D em nosso organismo”, falou a pediatra.