Alunos sergipanos desenvolvem calculadora científica
De olho na Olimpíada Brasileira de Informática, os estudantes compartilham conhecimento e aprimoram ferramentas em benefício da comunidade escolar

Investidos pela curiosidade de ferramentas tecnológicas e desafios da informática, alunos do CCPA criaram um verdadeiro time de estudos de programação, com encontros semanais para compartilhar o conhecimentos sobre ferramentas tecnológicas, se prepararem para a Olimpíada Brasileira de Informática (OBI) e desenvolverem programas.
Trata-se do projeto Asimov, que acontece toda terça-feira, com a realização de debates e troca de informações sobre os avanços na área de tecnologia, resolvendo problemas da OBI, bem como do mundo real utilizando a programação como ferramenta.
Atualmente, o grupo tem somado esforços e conhecimento para desenvolver uma calculadora científica. “A gente não só se prepara para a OBI como também utilizamos o que aprendemos no caminho para o desenvolvimento de novas ferramentas a partir da programação”, afirma o aluno Thiago Silva.
Já para a aluna Lorena Ferraz, participar do time possibilitou aprimorar as habilidades em matemática. “A resolução das questões da OBI ajudam muito no desempenho de matemática, em lógica, diante do uso de objetos certos. E assim, podemos fazer maravilhas a partir da programação”, destaca.
O time de programação é uma atividade integrada ao Núcleo de Inteligência Pedagógica (NIP), que oferece informações acadêmicas a toda a comunidade escolar a partir de uma série de painéis e ferramentas desenvolvidos de forma colaborativa com os estudantes e equipe.
“A iniciativa de montar esse time surgiu com a intenção de preparatório para a Olimpíada Brasileira de Informática, mas hoje, eles se reúnem toda semana para estudar determinadas ferramentas ou tecnologias que podem vir a ser utilizadas no mercado de trabalho. Então, eles aprendem a programar e se organizam na troca de conhecimento, ajudando os novos integrantes que chegam, repassando estratégias. Nisso, eles vão desenvolvendo projetos, ampliando o uso de ferramentas, aprimorando habilidades em sistemas e assumindo responsabilidades, bem como ganhando autonomia”, explicou o coordenador do NIP Alexandre Regis.