Mestres literários compartilham vivências no III Simpósio Nacional de Confrarias e Academias, em São Cristóvão

O evento foi marcado por trocas de experiências entre acadêmicos da literatura brasileira, homenagens com a Medalha Cultural historiadora Beatriz Nascimento e um tour com visitação aos monumentos históricos da antiga capital de Sergipe. 

O III Simpósio Nacional de Confrarias e Academias de Ciências, Letras e Artes, promovido chegou ao fim no domingo (24), realizado no Convento São Francisco, em São Cristóvão, sob a organização da Confraria Sancristovense de História e Memória, presidida pelo historiador Adailton Andrade.

Como parte das atividades na quinta-feira (21) ocorreu a entrega do Título de Cidadania Sancristovense, à diretora do Arquivo Nacional, historiadora e professora Ana Flávia Magalhães, na Câmara Municipal de São Cristóvão, de autoria do vereador Marcos Lázaro. 

O evento reunirá representantes de 70 cidades brasileiras, consolidando a antiga capital de Sergipe como um centro literário, com abertura oficial no dia 22, prosseguindo até dia 24 de agosto, no domingo.

A programação diversificada incluiu palestras, exposições, lançamentos e exposições de livros, destacando o protagonismo da literatura e da memória coletiva.

O simpósio contou com uma cerimônia de homenagens e entrega de troféus, sarau literário, feira de livros e entrega de medalha cultural à historiadora Beatriz Nascimento, uma Rua Gastronômica, além de tour por monumentos e igrejas seculares. 

A Praça São Francisco, em São Cristóvão, reconhecida como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, celebrou no último dia 01 de agosto, 15 anos de chancela, que oferece um cenário histórico enriquecedor para a experiência do simpósio.

Para o presidente Adailton Andrade a Confraria Sancristovense atua como um pilar de pesquisa e socialização das memórias locais, reforça a importância da literatura e da história na formação da identidade cultural da região.

O simpósio é uma oportunidade imperdível para a troca de experiências e a promoção da literatura brasileira, tendo à frente o historiador Adailton Andrade, grande incentivador e figura central na realização da terceira edição do evento.

“É muito gratificante realizar o simpósio, nos dá alegria e satisfação reunir pessoas de todo o Brasil e a presença de literatos dos municípios sergipanos, isso eleva e projeta São Cristóvão. Um dos pontos fortes foi o tour no domingo, nós levamos os participantes para conhecerem os pontos históricos da cidade e pretendemos levar o simpósio para o calendário do Estado de Sergipe. Tivemos a presença da historiadora Ana Flávia Magalhães, diretora geral do Arquivo Nacional, que recebeu o título de cidadã sancristovense, ela trouxe um retrato da memória de quem foi a sergipana Beatriz Nascimento, historiadora referência para o Brasil, hoje referência nacional nos movimentos negros. Na próxima edição quero envolver o folclore de Sergipe. Mas, como tivemos algumas dificuldades de patrocínios, não podíamos fazer mais. Quero agradecer a Prefeitura de Estância que trouxe o grupo Quebra Coco que se apresentou no cortejo da Praça São Francisco até a Rua Gastronômica. Também quero agradecer à empresa Água Mineral São C

Adailton frisou que compareceu uma média de 300 pessoas circulando na feira de livros e muitos turistas que acabaram visitando o evento, totalizando cerca de 800 pessoas passando pelo simpósio.

“Já pensamos em terceirizar para o próximo ano a execução do evento, porque não compete mais amadorismo, é preciso oferecer mais e melhor quanto à logística. Quero agradecer a Comissão Organizadora formada por cerca de 18 pessoas, alguns não puderam comparecer. Agradecimentos especiais a cerimonialista, Joseane Soares, Anita Paixão da coordenação, Alexnaldo Neres, Valmir Passos, Luiz Delfino, Luiz Eudes, Celso Menezes, membros do Grupo G12 da Procissão do Fogaréu, Luiz Carlos França, Eunice Guimarães, Cris Souza, Domingos Pascal, Francisco Moura, Celia Zaih e Lucia Andrade”, disse.