Prejuízos na lavoura causados pela seca serão minimizados com novo empréstimo
Produtores rurais de Sergipe que não tiveram colheita em decorrência da escassez de chuva receberão novo empréstimo e terão prazo estendido para quitação das dívidas.

Prejuízos na lavoura causados pela seca serão minimizados com novo empréstimo (Imagem: John Santana/Assessoria André Moura)
O cenário verde e fecundo que, em anos anteriores, era presságio das grandes colheitas e festa no município de Carira, localizada a 112 km da capital sergipana, foi substituído por fileiras de mato seco, solo rachado e plantações sem vida. Os agricultores da região, que dependem exclusivamente do plantio do milho, perderam toda a safra deste ano e, se não fosse a intervenção do líder do governo Michel Temer na Câmara dos Deputados, André Moura (PSC-SE), na liberação de um novo empréstimo, a situação seria ainda mais caótica.
A colheita no município sucumbiu à seca. Lavouras que, em safras passadas, colheram 100 sacos por hectare, nesta não passaram de vinte. E o agricultor sofre. “Em 2015 perdemos 80% da safra. Este ano, perdemos tudo. E o banco ainda está cobrando o empréstimo passado. A renegociação dessa dívida é uma benção de Deus. A coisa está difícil e o deputado André foi responsável por essa nova luz. Hoje a gente dorme em paz.”, disse o líder da associação de produtores rurais, Gerson do Santo Antônio.
A renegociação em questão tem relação ao empréstimo que, anualmente, os agricultores solicitam aos bancos ligados ao Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro). Com o prejuízo deste ano, os produtores não tinham como quitá-lo. Por isso a importância do trabalho do líder André nesta recombinação de prazos. Após reuniões com o Ministério da Fazenda e entidades financeiras, o líder conseguiu a autorização do Conselho Monetário Nacional (CMN) através da resolução 4532/2016. Assim, os agricultores que deveriam pagar pelo empréstimo passado, terão um novo valor dispensado com prazo estendido, diminuindo as despesas e cobrindo os prejuízos com a inexistência de colheita na última safra.
"A nota técnica com a solicitação de resolução estava no Ministério da Fazenda, adormecida. A entrada de André foi que deu a garantia de tirar da gaveta e ser aprovada essa resolução", explicou o superintendente regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Sergipe (Sistema Faese/Senar), Dênio Augusto Leite.
O secretário de Políticas Agrárias do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Carira, Luciano Bastos, ressalta a importância da interferência do líder André. “Tivemos perda total este ano e a situação é preocupante. Por isso ficamos tão agradecidos com essa oportunidade, porque, graças ao deputado André, teremos condições de pagar o empréstimo e diminuir os prejuízos”, contou.
Givaldo Souza é outro produtor que se diz desolado com o prejuízo na safra de 2016. “A roça é o nosso único meio de sobrevivência. Se não conseguimos colher, não temos como manter nossas vidas e nenhum político teve a sensibilidade de nos ajudar. Se não fosse o deputado André, estaríamos perdidos. Essa renegociação vai salvar nossas famílias de um sofrimento maior”, relatou.
Além dos agricultores de Carira, outros produtores de Sergipe e Bahia serão beneficiados com a renegociação da dívida. O crédito parcelado, com vencimento entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2017, será renovado, dependendo da situação de adimplência em 31 de dezembro de 2016. E o prazo para o pagamento para as operações será de até cinco anos, sendo que, no caso de empréstimo para investimento e custeio, se estenderá por 12 meses após o vencimento do contrato estabelecido.