Aracaju (SE), 06 de julho de 2025
POR: SES/SE
Fonte: SES/SE
Em: 06/11/2017
Pub.: 06 de novembro de 2017

SES/Sergipe: em casos de bullying, o cuidado deve ser tanto para vitima quanto para agressor

A Coordenadoria de Atenção Psicossocial da Secretaria de Estado da Saúde (SES) alerta para uma situação que afeta principalmente crianças, adolescentes e jovens: o bullying, que pode acarretar consequências desastrosas na vida das vítimas. “O bullying humilha e excluiu, provocando no alvo ou vítima o retraimento, a falta de interesse em se integrar a grupos, a baixa autoestima, podendo, inclusive, afetar a sua personalidade”, explicou o Referência Técnica da Atenção Psicossocial, psicólogo Demétrio Sérgio dos Reis.

Referência Técnica da Atenção Psicossocial, psicólogo Demétrio Sérgio dos Reis (Foto: SES/SE)

Referência Técnica da Atenção Psicossocial, psicólogo Demétrio Sérgio dos Reis (Foto: SES/SE)

Segundo ele, o bullying é uma situação que se caracteriza por ameaças ou agressões verbais e fisicas, de modo repetitivo, por um ou mais pessoas contra seu pares (vizinhos, colegas de escola e de trabalho). A ação violenta tem a presença de expectadores que, as vezes contribuem com o bullying, seja apenas presenciando a ameaça ou agressão; não fazendo nenhuma intervenção por medo de retaliação ou por não ter condições de reagir; ou ainda levando mensagens do agressor à vítima e, nesse caso, trata-se do expectador ativo.

Demétrio dos Reis explicou que a pessoa ofendida pode assumir três tipos de comportamentos: Pode aceitar a ofensa e acreditar que ela (a pessoa) é aquilo mesmo; pode reagir ou ignorar a ameaça ou ofensa, tentando fazer com que o agressor pare; e pode oscilar entre a ansiedade e a agressividade, situações que podem levar à situação de morte (suicídio ou homicídio).

O alvo da agressividade da vítima de bullying é quase sempre o seu agressor. “Então, quando essa vítima mata aquele que o agride ou se suicida ela quer cessar o sofrimento”, enfatizou o Referência Técnica, acrescentando que é importante que os adultos estejam atentos às relações dos filhos com a vizinhança, que os professores e pais observem os relacionamentos entre alunos e que os superiores, nos locais de trabalho, façam o mesmo. “Todos, pais, professores e superiores,  precisam avaliar se as brincadeiras que acontecem são saudáveis ou não, bastando para isso se colocar no lugar do outro”, argumentou o psicólogo.

Há outra situação que Demétrio Sérgio dos Reis chama a atenção: há situações em que a vítima do bullying transfere as agressões recebidas para outra pessoa do grupo mais frágil, ou seja, ele alvo se torna também um agressor.

O agressor
Quem faz bullying é uma pessoa que não consegue verbalizar seus próprios conflitos, seus próprios questionamentos e, como consequência, direciona esse estado de confusão a outra pessoa do grupo em forma de ameaça ou agressão. “O agressor quer ser popular, quer obter uma boa imagem de si, quer ter poder e nessa busca ele se satisfaz com o sofrimento do outro. Além disso, deixa de ser alvo”, explicou o Referência Técnica da Atenção Psicossocial.

Orientação
Segundo Demétrio dos Reis, o que os especialistas recomendam como primeiro passo que pais, professores e superiores identifiquem a situação de bullying. Isso acontecendo, é tentar compreender a origem das agressões. “O cuidado deve ser tanto para a vítima quanto para o agressor”, destacou. O segundo passo, segundo ele, é abrir uma campo de diálogo, de conversa, com vítima e agressor, incentivando a solidariedade, a generosidade e o respeito às diferenças.


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