"Cerca de 260 pacientes em Sergipe vivem com hemofilia", alerta hematologista
Neste 4 de janeiro, Dia do Hemofílico, a Clínica Onco Hematos, que integra a Rede AMO, Assistência Multidisciplinar em Oncologia, vem chamar a atenção para a hemofilia, que é um distúrbio genético hereditário que interfere no mecanismo de coagulação no sangue.
Hematologista da Onco Hematos, Mayne Fontes - Foto: �ncora Comunicação | Assessoria de Comunicação Onco Hematos
A hematologista também informa que a hemofilia possui tipos diferentes. “Os principais tipos de hemofilia são: Tipo A, quando há deficiência do fator VIII da coagulação, Tipo B, quando há deficiência do fator IX da coagulação e Tipo C quando a deficiência é do fator XI (incomum no Brasil). As hemofilias mais prevalentes no Brasil, são as hemofilias A e B”, destaca.
Com relação ao diagnóstico, Dra. Mayne Fontes cita que pode ser realizado a partir da coleta de história clínica. “Geralmente rica em sangramentos fáceis após pequenos traumas ou sangramentos musculares e articulares, principalmente em meninos. Sangramentos excessivos após procedimentos cirúrgicos também devem levantar a hipótese. Geralmente há alterações no coagulograma, como o alargamento do TTPA (tempo de tromboplastina parcialmente ativada) e a confirmação é realizada através da dosagem do valor/atividade dos fatores de coagulação VIII (hemofilia A) e IX (hemofilia B)”.
Causas da hemofilia
A causa da hemofilia hereditária é uma mutação ligada ao cromossomo X, que leva à redução da produção/atividade do fator de coagulação em questão.
Tratamento
A hematologista afirma também que o tratamento da hemofilia tem como principal pilar a reposição do fator de coagulação que está deficiente. “Em situações especiais, podem ser utilizados alguns agentes hemostáticos, ou seja, agentes que ajudam a conter a hemorragia”, conclui.