A importância social do 1% :: Por Marcio Rocha
Marcio Rocha - Foto: Arquivo Pessoal
O Fundo de Combate à Pobreza de Sergipe é um importante mecanismo de inclusão social que tem como objetivo promover ações que reduzam a desigualdade social no estado. Criado em 2001, o fundo é mantido através da destinação de 1% do ICMS arrecadado pelo estado, valor que é direcionado para projetos e programas que visam melhorar a qualidade de vida das pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
Uma das iniciativas do fundo que merece destaque é o programa "Mão Amiga", que oferece cursos de capacitação profissional para pessoas que estão em busca de oportunidades de trabalho. O programa é voltado para as comunidades mais carentes e tem o objetivo de capacitar as pessoas para o mercado de trabalho, gerando emprego e renda para as famílias e contribuindo para a redução da desigualdade social.
Outra iniciativa importante do fundo é o projeto "Cartão CMais Inclusão", que oferece um cartão de crédito com limite de R$ 200,00 para famílias em situação de extrema pobreza. O cartão pode ser utilizado para a compra de alimentos em supermercados e mercados, o que auxilia na alimentação das famílias e, consequentemente, na melhoria das condições de vida.
Essas iniciativas são fundamentais para a inclusão social, já que ajudam a reduzir a desigualdade social e a promover a cidadania. Além disso, os projetos contribuem para a redução do desemprego e para o fomento da economia local. Ao oferecer capacitação profissional e crédito para o consumo, o fundo contribui para que as pessoas em situação de vulnerabilidade econômica possam ter mais oportunidades de trabalho e de consumo.
A destinação de 1% do ICMS para o Fundo de Combate à Pobreza é um gesto de grande valia para as famílias mais pobres do estado de Sergipe. O fundo é uma importante ferramenta de inclusão social, que permite que as pessoas tenham acesso a serviços e oportunidades que contribuam para a melhoria de sua qualidade de vida. A manutenção desse recurso é fundamental para que os projetos e programas possam ser mantidos e ampliados, sempre com o objetivo de reduzir a desigualdade social no estado.
Não é minha praia ter visão positiva sobre impostos, até porque o brasileiro paga muito caro pelos seus bens de consumo e toda a carga tributária que incide sobre nosso volume de compras é um dos maiores males que atinge a sociedade. Menos impostos resultam em mais consumo e maior circulação de renda entre as famílias. Contudo, esse 1% realmente é significativo para ajudar a minimizar os problemas da pobreza em nosso estado.
*Marcio Rocha é jornalista formado pela UNIT, radialista formado pela UFS e economista formado pela Estácio, especialista em jornalismo econômico e empresarial, especialista em Empreendedorismo pela Universitat de Barcelona, MBA em Assessoria Executiva pela Uninter, com experiência de 23 anos na comunicação sergipana, em rádio, impresso, televisão, online e assessoria de imprensa.