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Aracaju (SE), 27 de dezembro de 2024
POR: ASN
Fonte: ASN
Pub.: 05 de julho de 2016

Internos da Penitenciária de São Cristóvão trabalham na fabricação de chuveiros

Os detentos trabalham diariamente no processo de montagem e, a cada três dias de serviço, possuem o direito a um dia de redução em sua pena através do benefício da remissão.

Os detentos trabalham diariamente no processo de montagem e, a cada trs dias de servio, possuem o direito a um dia de reduo em sua pena atravs do benefcio da remisso (Foto: Marcelle Cristinne/Arquivo ASN)

Os detentos trabalham diariamente no processo de montagem e, a cada trs dias de servio, possuem o direito a um dia de reduo em sua pena atravs do benefcio da remisso (Foto: Marcelle Cristinne/Arquivo ASN)


O Complexo Penitenciário Advogado Antônio Jacinto Filho (Copemcan), em São Cristóvão, possui uma fábrica de chuveiros elétricos da marca Duchas Corona, a qual emprega 80 internos. Os detentos trabalham diariamente no processo de montagem e, a cada três dias de serviço, possuem o direito a um dia de redução em sua pena através do benefício da remissão.

Entre os meses de maio e junho, o projeto deu mais um passo com o apoio do Banco Banese, que proporcionou a abertura de contas bancárias para os internos trabalhadores, que irão receber os salários mínimos. De cada pagamento, 23 serão destinados para as contas de cada detento e 13 será depositado na conta do Fundo Penitenciário do Estado de Sergipe, valor a ser revertido em benefício para a unidade prisional e manutenção do projeto.  

Uma equipe da agência do Banco Banese do município de Itaporanga esteve na unidade para a abertura das contas bancárias dos internos, o que facilitou a ação, evitando os riscos do translado de presos até as agências bancárias, garantindo a segurança de servidores e dos próprios internos.  

O coordenador responsável pelo projeto no Copemcan, Alexandre de Almeida Santana, explica que, na primeira etapa, as documentações dos presos foram levadas para a agência bancária junto com uma declaração comprovando a condição do interno. Dias depois um funcionário do banco esteve na unidade para o recolhimento das assinaturas dos presos.

Após a confecção, os cartões serão entregues aos familiares dos internos pelo coordenador responsável pelo projeto. Um familiar será indicado pelo próprio detento para receber o cartão e deverá assinar uma declaração de recebimento, assegurando o repasse. “Os documentos e conta bancária são o passaporte para que o egresso siga rumo a uma nova vida, longe do crime. Sem documento não dá para conseguir um emprego formal. E estando sem trabalho, é mais fácil reincidir”, disse Alexandre de Almeida.

Além do apoio do banco, a iniciativa de trabalho também tem auxílio do projeto Identidade Cidadã, que confecciona carteiras de identidade para os internos, de modo que, quando um detento é indicado para trabalhar na fábrica e não possui a documentação básica necessária para abertura de conta, o projeto é acionado.


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