Ainda vale a pena comprar celular usado? Dicas para acertar na escolha
Saiba como garantir um aparelho com muito tempo de uso restante e sem ser de origem duvidosa
Com a chegada do 13º salário, começam as expectativas de compras, e uma delas pode ser a do celular novo. Contudo, as contas a pagar e os gastos de Natal e Ano-Novo vão surgindo, o que pode frustrar esses planos. Felizmente, junto das dificuldades, é possível que surjam alternativas, como, por exemplo, a compra de um celular usado.
Ao passear por alguns sites de celulares usados, percebe-se que há realmente modelos com preços mais acessíveis, mas, como diz o ditado popular, “o barato pode sair caro”. Então, antes de fazer essa compra, é preciso considerar alguns fatores para que a nova aquisição seja realmente vantajosa e não parta do “início de um sonho” para “deu tudo errado”.
Existem dicas de especialistas para facilitar o processo e garantir o investimento no melhor celular.
Local de compra
Primeiramente, é necessário considerar a reputação dos locais de vendas e dos vendedores. Procurar por recomendações de amigos que já compraram celulares usados pode ser um bom começo, mas, caso o cliente não conheça alguém que adquiriu celulares dessa forma, não há problema. A internet contém inúmeras páginas destinadas a avaliar a reputação dos locais de compra, nas quais há relatos de compradores – é recomendável usar e abusar dessa fonte de informação.
Em locais de venda online, é importante inspecionar e verificar se há imagens de todos os ângulos e botões do aparelho. Nelas, é preciso verificar se há sinais de trincamento ou partes quebradas. Se houver avarias do tipo, é importante também que o vendedor informe sobre elas, sendo honesto com o cliente.
Aparelho
Outra etapa necessária é conferir informações sobre o aparelho, pesquisando a ficha técnica do modelo para ver se as funcionalidades dele estão de acordo com o que o usuário precisa ou se é mais básico. Igualmente necessário é pesquisar se o modelo ainda recebe atualizações, pois, caso não receba, pode ter prejuízo em alguns serviços.
Essas informações podem não estar presentes no site da compra, mas é importante que nesse local haja informações também sobre a saúde da bateria. Baterias com saúde abaixo de 55% são consideradas ruins, e, a partir desse número até 75%, são consideradas regulares.
Quando o assunto é bateria, pode ser uma grande ajuda também procurar por marcas que costumam ter duração de bateria maior, como Xiaomi. Outra questão importante também é a busca por marcas das quais é mais fácil achar assistência técnica – uma boa recomendação nesse caso é optar por um motorola usado.
Origens suspeitas
Quando o preço é bom demais, é normal ocorrer certa desconfiança em relação às origens e à legalidade do produto. Desconfiar não é errado, e existem estratégias para verificar se essas preocupações fazem sentido, evitando comprar um aparelho roubado, por exemplo.
A primeira ação a ser feita é verificar o número de IMEI do dispositivo. Isso permite confirmar se o celular consta como roubado ou se é falsificado. Para isso, é indicado pedir ao vendedor o número de IMEI, consultando no portal “Celular Legal”, da Anatel. Além dessa verificação, após a compra do aparelho, é fundamental conferir se o número de IMEI registrado na caixa ou na nota fiscal é o mesmo. Para descobrir o número de IMEI, basta digitar "*#06#" (sem as aspas) no discador do celular, e o código aparecerá automaticamente.
Como foi citado anteriormente, é um sinal de transparência do vendedor enviar a nota fiscal do produto. Esse documento não apenas comprova que o smartphone foi adquirido legalmente, mas também pode fornecer dados importantes, como o preço original e a origem da compra.