Aracaju (SE), 21 de novembro de 2024
POR: Projeto Rede Solidária de Mulheres
Fonte: Projeto Rede Solidária de Mulheres
Em: 14/11/2024 às 09:42
Pub.: 14 de novembro de 2024

Projeto Rede Solidária de Mulheres de Sergipe realiza live em celebração ao mês da consciência negra

 

Projeto Rede Solidária de Mulheres de Sergipe realiza live em celebração ao mês da consciência negra - Foto: Projeto Rede Solidária de Mulheres

 

Para trazer reflexões sobre o Novembro Negro, mês que celebra a Consciência Negra,  o Projeto Rede Solidária de Mulheres de Sergipe, que é realizado pela Associação de Catadoras de Mangaba de Indiaroba (Ascamai), em parceria com a Petrobras e com o apoio da Universidade Federal de Sergipe (UFS), realizará a live “Novembro Negro e o Aquilombamento em Rede”, na página do projeto no Instagram (@redesolidariademulheres), na terça-feira, dia 19 de novembro, às 16h, dia que antecede o Dia da Consciência Negra, decretado a partir deste ano como feriado nacional.

A live será inteiramente protagonizada pelas mulheres que fazem parte do Projeto Rede Solidária de Mulheres, desde a sua mediação que será realizada pela catadora de mangaba, Tainara Vidal (Ribuleirinha – Estância), até a participação das convidadas, Alícia Salvador (Pontal), Valdenora Ribeiro (Lagoa do Junco) e Josilene Tavares, do povoado Alagamar (Alagamar – Pirambu). A proposta é compartilhar experiências enquanto mulheres negras sergipanas e provocar reflexões sobre as lutas em seus territórios e a importância do aquilombamento.

Para Tainara Vidal, a live buscará apresentar os desafios enfrentados pelas mulheres negras e que são invisibilizados na sociedade, além de enaltecer a importância do Novembro Negro.

“A sociedade ainda é muito cruel com as mulheres e quando são mulheres pretas a crueldade é muito maior, somos vistas como as que não podem ter oportunidade de estudar, ter um cargo bom, receber salários dignos e hoje ainda há quem diga que queremos nos vitimizar porque não aceitamos mais o que a sociedade quer nos impor, sabemos o quanto somos fortes e o quanto podemos ir além do que acham que não somos capazes. Viver a diversidade de raça e cor, ainda é um desafio diário, mas já avançamos muito e continuaremos avançando para construirmos um mundo igualitário onde a cor será apenas identidade e não uma definição para ter oportunidades e é isso que buscaremos discutir”, afirmou Tainara.

Valdenora Ribeiro, artesã da comunidade quilombola Lagoa do Junco, em Poço Verde, enfatiza que debater o tema das mulheres negras é essencial para promover a conscientização e a valorização de uma parcela da sociedade que historicamente enfrenta marginalização e discriminação. “Esse debate destaca as questões específicas que afetam as mulheres negras, como o racismo, o sexismo e a desigualdade socioeconômica, permitindo uma análise crítica dessas interseções.”, concluiu Valdenora.

A live acontece no dia 19 de novembro, às 16h, no Instagram @redesolidariademulheres.


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