Aracaju (SE), 22 de novembro de 2024
POR: Ju Gomes
Fonte: Assessoria Max Prejuízo
Pub.: 21 de julho de 2016

"Psicólogos e assistentes sociais atuando nas escolas é fundamental para o combate à violência"

"Psicólogos e assistentes sociais atuando nas escolas é fundamental para o combate à violência", diz Max Prejuízo.

Max Prejuzo (Foto: Assessoria Max Prejuzo)

Max Prejuzo (Foto: Assessoria Max Prejuzo)

Diariamente os meios de comunicação noticiam fatos nos quais a violência é tema central. Assumindo diferentes dimensões, manifestando-se nos mais variados contextos, como o ambiente de trabalho, o espaço escolar, o local de lazer, o percurso pra casa, o sentimento que a violência nos traz é de medo, impotência e revolta diante às atrocidades. A sociedade busca respostas, quer soluções e se encontra cada vez mais descrente. Para o psicólogo e vereador Max Prejuízo (PSB), “não se combate a violência apenas com polícia nas ruas. Trabalhar com o ser humano a questão da prevenção é o principal combate, que deve ser iniciado desde cedo na escola com professores, psicólogos e assistentes sociais. É trabalhar a socialização das novas gerações diante da realidade em que estamos vivendo”.

Longe de ser uma ilha, a escola sofre influência direta do contexto sócio econômico no qual está inserido. O Projeto de Lei 15/2013, de autoria do vereador Max, trata desta questão. Aprovado em redação final e aguardando apenas a sanção do prefeito para tornar-se Lei, a propositura regulamenta a inserção dos serviços de Psicologia Escolar e Assistência Social nas escolas da rede pública municipal de ensino. “A escola não pode ser vista apenas como um espaço de aprendizagem, mas de favorecimento da formação de atitudes, do desenvolvimento pessoal de cada aluno com o objetivo de prepará-los para a vida social ativa, sem que estejam com sua identidade comprometida, já que as situações diversas de violência, dentro e fora da escola, ameaçam e interferem os fins da educação. Com psicólogos e assistentes sociais atuando de forma complementar no ambiente escolar, não apenas combatendo a violência, mas prevenindo, descobrindo causas, buscando soluções e melhorando a qualidade do ensino”, disse o parlamentar.

No Brasil, a evasão escolar é um grande desafio. Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP), de cada cem alunos que ingressam na escola no 1? ano (antiga primeira série), cinco não concluem o ensino fundamental. A evasão escolar tem como um dos principais fatores o recrutamento de crianças e adolescentes pelo tráfico de drogas, que traz consequências devastadoras, como o aumento da violência. “Precisamos combater o mal pela raiz. Evitar que crianças e adolescentes estejam fora da sala de aula, roubando, furtando, e cometendo crimes por conta do vício. Os psicólogos e assistentes sociais têm muito à contribuir na resolução desse quadro, implantando estratégias, dando encaminhamento, criando um canal entre escola, aluno e família, favorecendo o diálogo e difundindo uma cultura de paz”, defendeu o vereador Max.


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