Prefeitura de Aracaju não realizará Réveillon na Orla da Atalaia
Prefeitura de Aracaju não realizará Réveillon na Orla da Atalaia (Foto: Ana Lícia Menezes/ PMA)
"É uma decisão bastante pensada, conversada com nossos técnicos, baseada no que discutimos no nosso Comitê de Operações Emergenciais, o COE, e como medida de cautela diante do surgimento de uma nova cepa do coronavírus no mundo, a Ômicron, mesmo não havendo confirmação de casos no Brasil. Mas a decisão é para proteger a nossa população, é a forma que temos agido desde o início da pandemia", ressaltou o prefeito.
Edvaldo ressaltou os "dados muito positivos de controle do vírus" em Aracaju e pontuou que a decisão de não realizar o evento na Orla no dia 31 de dezembro é, justamente, para assegurar que a cidade permaneça neste patamar. "Somos uma das capitais que mais vacinou as pessoas, com índices superiores a 90% do público vacinável com a primeira dose e 80% com as duas doses, além de estarmos aplicando a dose de reforço após quatro meses. A confirmação de novos casos e a ocupação dos leitos seguem em baixa e a ocorrência de óbitos diminuiu consideravelmente e é justamente por isso que estamos sendo cautelosos, dada a impossibilidade de realizarmos, de maneira controlada, uma festa da magnitude do nosso Réveillon da Orla", explicou.
Até esta segunda-feira, 29, Aracaju já vacinou 516.520 pessoas com a primeira dose, o que representa 92% das pessoas acima de 12 anos (o público vacinável) contra a covid-19. Destas, 447.795 pessoas já estão com o seu ciclo vacinal completo (ou seja, receberam as duas doses ou dose única), o que representa 80% do público acima de 12 anos. Além disso, 60.268 pessoas já receberam a dose de reforço.
Desde esta terça-feira, 30, a Prefeitura iniciou uma nova fase da campanha de vacinação em Aracaju, com a aplicação da dose de reforço em quem recebeu a segunda dose até 7 de agosto e com a antecipação da segunda dose da Pfizer, além de implantar novos mecanismos de alcance do público, como a "Vacinação Itinerante" nos bairros com os menores índices de vacinados e uma campanha de vacinação nas escolas municipais para imunizar os adolescentes acima de 12 anos.