Aracaju (SE), 23 de novembro de 2024
POR: ASN
Fonte: ASN
Em: 04/09/2017 às 14:09
Pub.: 04 de setembro de 2017

Turismo avalia a inserção do Parque dos Falcões em roteiro sergipano

Localizado no município de Itabaiana, espaço é um refúgio para aves de rapina.

Turismo avalia a inserção do Parque dos Falcões em roteiro sergipano (Foto: Setur/SE)

Turismo avalia a inserção do Parque dos Falcões em roteiro sergipano (Foto: Setur/SE)

O Parque dos Falcões, localizado a 45 km de Aracaju, no município de Itabaiana, é um refúgio para aves de rapina. Localizado ao pé da Serra de Itabaiana, o espaço, além de belo, contempla aves exóticas e que estão em extinção, com apresentações desses animais. O local ainda é explorado para o turismo de aventura, com várias trilhas recheadas por lagos e cachoeiras; turismo religioso, com a realização de retiros; e até pelo turismo científico, no qual pessoas fazem passeios no ensejo de encontrar objetos voadores não identificados (Ovni’s).

Segundo o secretário de Estado do Turismo, Fábio Henrique, o governo estuda a maior divulgação do local. “Sem dúvidas, é um excelente passeio a ser incluído em diversos roteiros do estado. O governo tem investido para organizar o estado para o Turismo, e já começamos com ações promocionais, sendo que o Parque dos Falcões também será apresentado nos locais onde divulgamos o destino Sergipe”, explicou o secretário Fábio Henrique, durante a visita técnica ao Parque na última sexta-feira, 1º. 

O secretário de Indústria Turismo de Itabaiana, Carlos Eloy Filho, também enfatizou a importância do Parque está inserido no roteiro turístico de Sergipe. “Esse é um projeto maravilhoso e que encanta os visitantes, além de promover renda para a comunidade, com a fomentação do turismo”.

Atualmente, o Parque dos Falcões é uma referência mundial no manejo, reprodução e reabilitação de aves de rapina, sendo um dos poucos locais do país, com autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) para a criação dessas aves em cativeiro. “Estamos com 209 aves, sendo 42 espécies de aves de rapina, que são reabilitadas para voltar ao ambiente natural; outras são reprodutoras, já algumas são usadas para o controle biológico, apresentações para turistas e apresentações em geral", detalhou um dos fundadores do Parque, Alexandre Correia.

O sonho de Alexandre e de seu sócio, Percílio Mendonça, extrapolou os limites do Brasil e hoje recebem pesquisadores de vários países, principalmente vindos da Europa. “Somos o maior centro de aves de rapina da América Latina e o primeiro do Mundo a conseguir reproduzir aves com deficiência”, explicou Percílio, o porquê do Parque dos Falcões ser referência para pesquisadores. 

O espetáculo
Os gaviões treinados são utilizados por empresas de grande porte para fazer o controle biológico, expulsando aves indesejáveis, como na Petrobrás, para retirada de garças na região das plataformas, e na Infraero, para a expulsão de urubus em aeroportos. Esses animais também são utilizados como figurantes em gravações de filmes, de clipes musicais e na Paixão de Cristo, em Nova Jerusalém/PE.

Mas o que mais encanta aos visitantes e turistas, sem dúvida, são as apresentações finais, quando o Percílio dá o comando e os gaviões fazem voos rasantes até parar em sua mão. Algumas dessas aves, como uma grande coruja e uma águia, são colocadas no ombro dos visitantes. E para encantar os que chegam, o passeio é finalizado com o toque nos animais – é como uma hipnose em que os animais, normalmente os mais bravos, ficam paralisados e o visitante coloca-os no colo e brincam mexendo no bico das aves.


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